Ufal e Sociedade 215 - 50 anos do Museu Théo Brandão

A diretora do Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore (MTB), Hildênia Santos de Oliveira, fala sobre os 50 anos do museu e as comemorações que marcam essa trajetória de preservação da cultura alagoana. Hildênia, museóloga formada pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e diretora do Museu Théo Brandão há mais de dois anos, compartilha detalhes sobre as festividades que já começam no clima do Carnaval. No dia 14 de fevereiro, o museu promove um cortejo cultural com o tradicional bloco Filhinhos da Mamãe, que percorrerá as ruas do Jaraguá, em Maceió, a partir das 19h. O evento contará com frevo, fantasias, bonecos e muita animação, celebrando meio século de história e memória. 

Além do cortejo, o museu inaugura no mesmo dia uma exposição especial que retrata a história do Carnaval em Alagoas com imagens do acervo de Théo Brandão. A exposição vai ficar no prédio do Arquivo Público de Alagoas e tem parceria também com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A mostra, que fica em cartaz até 14 de março, reúne fotografias, máscaras, marchinhas e outros elementos que destacam a riqueza cultural alagoana.

Outro destaque da entrevista é quando Hildênia fala do projeto de digitalização do acervo sonoro do museu, que inclui 188 fitas cassetes com gravações históricas de vozes de mestres, grupos culturais e até do próprio Théo Brandão. No dia 19 de fevereiro, o museu promove um evento para apresentar essas vozes recuperadas, em uma celebração que une pesquisa, memória e cultura popular. 

Hildênia também adianta que as comemorações continuam ao longo do ano, com eventos como o O Baile da Mamãe, no dia 21 de fevereiro, e os Folguedos de Agosto, que marcam o aniversário oficial do museu. A programação inclui ainda oficinas de brincadeiras tradicionais, rodas de conversa e apresentações culturais, resgatando a essência da infância e da identidade alagoana. 

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Edição de áudio: Edilberto Sandes (Brother)