Ufal e Sociedade 193 - Expedição Cientifica do Baixo São Francisco
Pesquisadores embarcados que realizam diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão durante todo o percurso de 240 Km
Para embarcar na Expedição Científica do Baixo São Francisco, é preciso virar carranca na defesa dessa bacia hidrográfica vital para o Nordeste. O programa Ufal e Sociedade desta semana, que vai ao ar a partir das 11h do dia 27 de novembro, foi gravado nas três embarcações maiores da expedição: Magnífica, Maravilhosa e Sertão.
Para que tudo dê certo no percurso, as mais de cem pessoas, que convivem durante dez dias embarcadas, precisam ter muita disciplina, disposição e compromisso com o meio ambiente. Nas embarcações, tudo é organizado para que nenhum dejeto vá parar nas águas do rio. O trabalho de todos é produzir dados e conhecimentos para preservar o Velho Chico.
Conversamos com o professor Alfredo Mojica, do curso de Engenharia de Pesca da Unidade de Penedo, da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), que realiza pesquisas de Ecologia Acústica. Ele tem equipamentos bastante sensíveis e resistentes à água, que podem ficar submersos por horas e captar o som dos peixes. Nessas gravações, o pesquisador consegue identificar espécies, saber se os peixes estão se alimentando e reproduzindo.
O professor José Vieira da Silva, que é pesquisador do Campus Arapiraca, e a professora Themis Silva, do Campus de Engenharias e Ciências Agrárias, fazem parte da coordenação geral da Expedição, junto com o professor Emerson Soares. Eles falam de todo o trabalho conjunto, mas com divisão de tarefas, para que tudo transcorra bem durante a expedição, organizando a logística, as operações de pesquisa e as ações com as comunidades.
No catamarã Sertão, conversamos com os professores Antônio Passos, do Instituto de Educação Física e Esportes (Iefe), e Márcia Cristina da Silva, do Campus Arapiraca. Eles coordenam as ações de Saúde da Expedição e recebem, na embarcação, os estudantes do ensino fundamental e médio que querem conhecer mais sobre a diversidade de espécies que vivem no Rio São Francisco.
Vale a pena acompanhar essa rica experiência, que está na 6ª edição. Ouça e compartilhe o podcast da Rádio Ufal