Ufal e sociedade 183 - 25 anos do Curso de Farmácia

Entrevista com o professor Irinaldo Diniz. diretor do Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF)

Ufal e sociedade 183 - 25 anos do Curso de Farmácia

O programa Ufal e Sociedade celebra os 25 anos do curso de Farmácia da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O professor Irinaldo Diniz, diretor do Instituto de Ciências Farmacêuticas (ICF), fala sobre a solenidade de comemoração e sobre a trajetória do curso, desde que foi criado, em 1998, até a atualidade, quando já se prepara para oferecer o doutorado em Farmácia, contando com uma equipe docente qualificada e infraestrutura de equipamentos e laboratórios para pesquisas avançadas. Ele também destaca as pessoas que contribuíram com essa história, como a professora Maria Eliane de Melo da Cruz, a primeira coordenadora do curso.

Irinaldo também fala sobre a importância do profissional farmacêutico, que desempenha um papel crucial em diversas áreas da saúde e da indústria farmacêutica. A Ufal, nesses 25 anos, contribuiu com a formação de profissionais que atuam em vários setores, como farmácias comunitárias; no desenvolvimento, na fabricação e no controle de qualidade de medicamentos; em hospitais; na pesquisa, análises clínicas, etc.

Na Vigilância Sanitária e Farmacovigilância, os profissionais formados na Ufal também são muito demandados. Diniz alerta que ainda é muito recorrente a adoção arriscada de automedicação por parte dos brasileiros. Além das orientações à comunidade, os pesquisadores da Universidade fundamentam cientificamente a adoção de medidas para conter esse problema de saúde pública.

O professor Irinaldo lembra ainda o papel crucial dos farmacêuticos durante a pandemia para combater as fake news relacionadas ao "kit covid". Os pesquisadores e pesquisadoras buscaram fornecer orientações corretas sobre o uso de medicamentos e tratamentos relacionados à covid-19, desencorajando práticas não comprovadas que poderiam ser prejudiciais. A comunicação clara e precisa dos farmacêuticos ajudou a combater a disseminação de informações falsas e a proteger a saúde pública.