Ufal e Sociedade 156 - Mulheres na Universidade
As participantes desta edição são a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, Iraildes Assunção, a diretora acadêmica do Campus do Sertão, Flávia Lima, e duas técnica-administrativas: Maria Inez Santos e Cledja Santos de Almeida
Durante a semana das celebrações do 8 de março, tivemos muitas manifestações de como ainda é fundamental lutar pelo fim da discriminação e das limitações impostas para a plena participação das mulheres na sociedade. Podemos pensar que na vida acadêmica, onde se produz conhecimento, essa situação seja menos desigual. Mas infelizmente, ainda não é verdade.
A professora Iraildes Pereira Assunção, pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação participa do programa Ufal e Sociedade colocando, em seu depoimento, todos os obstáculos que ainda precisam ser removidos para uma maior participação de meninas e mulheres na Ciência. Por toda uma estrutura social e um contexto desestimulante, as mulheres, muitas vezes, precisam de apoio para poder acreditar nas próprias capacidades intelectuais.
A sobrecarga que recai nas mulheres, com trabalho, estudo, cuidados da casa e da família, dificulta e faz com que elas não consigam desenvolver todas as suas potencialidades. Essa realidade frustrante muitas vezes provoca adoecimento mental e físico. Esse foi o tema da pesquisa realizada por Maria Inez Santos, técnica-administrativa em Educação da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), para a tese de doutorado que ela está finalizando na Universidade do Porto, em Portugal. Inez também participa desta edição do programa, compartilhando os dados que ela levantou em 13 universidades brasileiras.
O programa é finalizado com a mensagem de Cledja Santos de Almeida, pedagoga e técnica-administrativa do Campus Arapiraca, da Ufal. Ela fala do significado das celebrações de 8 de março e também reflete sobre as diferenças nas condições de trabalho para homens e mulheres. Outra importante reflexão feita por Cledja é a situação de violência. Alagoas é o 6º Estado do Nordeste com mais casos de feminicídios quando somados os anos de 2020 e 2021, segundo o 16º Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Há muito a ser feito para mudar essa dura realidade.
Edição de áudio: Edilberto Sandes (Brother)